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TRABALHADORES DA UPA TRABALHAM EM CONDIÇÕES CRÍTICAS E ACIONAM O SINDICATO.
 


 


A Diretoria do Sintserpi foi acionada no dia 10 de outubro a noite pelos funcionários da Upa de Ipatinga diante do tumulto que se instalava no local. O desfalque de técnicos de enfermagem e enfermeiros sobrecarregava a equipe e um trabalhador chegou a se acidentar diante do caos que ocorria na unidade.

O diretor do Sindicato Ozeias Alves esteve no local para averiguar o ocorrido constatando que a situação colocava em risco os trabalhadores, já que uma funcionária sofreu um acidente de trabalho, e comprometia a segurança do paciente. Sendo os trabalhadores orientados a chamarem a polícia e fazer um boletim de ocorrência.

A Presidente do Sintserpi, Marcione Menezes, já fez a denúncia ao Conselho Municipal de Saúde e abordou o tema em audiências públicas na Câmara. “A prefeitura insiste em manter internação na Upa e não abre leitos de retaguarda no Hospital Municipal. A administração deixa de pagar hora extra e não se compromete em recompor o quadro de funcionários tanto da unidade de Pronto Atendimento quanto do Hospital, explica.
A situação conturbada na Upa e no Hospital Municipal endossa o fato de que a ausência de funcionários técnicos para atendimento é recorrente e a falta de enfermeiros nas escalas também. “A prefeitura precisa ter um plano de contingência e planejamento para essas situações. O trabalhador está sendo penalizado pela falta de compromisso do gestor com o serviço público. Há muito tempo a prefeitura não promove concursos públicos para enfermeiros e não chama os técnicos do concurso que está vigente”, completa Marcione.

A situação trazia risco para o profissional, devido à sobrecarga de pacientes, com setores onde haviam mais de 20 pacientes para dois técnicos. O perigo para o usuário também, pois diante do tumulto e demora o paciente pode ficar nervoso e acontecerem erros e acidentes com exposição a biomaterial, levando o profissional ao perigo de contrair doenças como hepatites, HIV, sífilis, entre outras.

Para quem aguardava do lado de fora o diretor Ozeias fez um comunicado dizendo que a superlotação que ocorria tanto na medicação, quanto na observação, dificultaria o fluxo de atendimento, para que entendessem a demora. A classificação vermelha, laranja e amarela não foi alterada. Foi solicitada apenas a compreensão da população, as portas da Upa não foram fechadas. Tanto a Diretora da Upa, Rosana Rocio, quanto a coordenadora da enfermagem, Juliana Moraes, foram contatadas e informadas da situação, sendo solicitadas providências para que enviassem profissionais para o atendimento.

De acordo com Marcione, no país inteiro os hospitais do SUS operam com mais de 100% de sua capacidade, chegando a 130 e 140%. Em Ipatinga opera com menos de sua capacidade total, não sendo ocupados todos os leitos. Os pacientes que ficam internados na Upa dificultam a proposta de uma unidade como esta, que é para o atendimento de urgência e emergência e coloca em risco a recuperação do internado. “Paciente não tem que ficar internado em Upa, devem ficar no máximo 24h. Existem casos de paciente ficar mais de 4 dias”, afirma.

Em nota a prefeitura declarou a postura do diretor maliciosa e inconsequente, mas o que vemos de inconsequente e a postura da gestão com os servidores, o Sintserpi lamenta que casos como este sejam recorrentes e que a administração pública ateste seu descaso com a segurança do trabalhador e com a saúde do cidadão. E que nós iremos averiguar todas as denúncias feitas por servidores em qualquer departamento da prefeitura.

Aguardamos providências e continuamos na luta pela qualidade de vida de todos!

SINTSERPI: BASE UNIDA, SINDICATO FORTE!




Data: 15/10/2018

 
     

 

 

 

 


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