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Boletim de conjuntura do Dieese desmente propaganda de retomada do crescimento.
 


 
Boletim de Conjuntura Número 14, de Maio de 2018, do Dieese!


RETOMADA DA ECONOMIA? ONDE? QUANDO?

Não há nenhum indicador econômico que aponte para algo positivo. As baixas taxas inflacionárias, longe de representar o sucesso da política econômica, significam o fracasso da retomada do crescimento. O Brasil está completamente desorientado e sem lideranças capazes de restituir a confiança necessária para que a nação reaja. Dentro desse cenário, a economia não cresce e a vida da população piora.

Os principais indicadores da economia brasileira referentes aos primeiros meses deste ano mostram que a produção e o emprego ainda estão longe de ter iniciado um processo de recuperação minimamente consistente, como já identificado em edições anteriores deste Boletim de Conjuntura. Os dados divulgados até o momento revelam crescimento muito baixo e instável, com desempenho muito pior do que o esperado pelos analistas em geral. Considerando que, entre 2015 e 2016, a economia brasileira enfrentou a segunda maior recessão da história, com queda acumulada do PIB de 7%, o crescimento de 1,0% em 2017 pode ser considerado pífio e, da forma como foi obtido, desalentador.

Em 2017, o crescimento decorreu principalmente do desempenho do agronegócio, aliado à expansão da produção de automóveis e à sustentação do consumo, com a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Em 2018, o ritmo ainda continua lento. Na comparação mês a mês, tanto a indústria quanto os serviços apresentaram quedas em janeiro e estabilidade em fevereiro. O comércio varejista, que havia crescido um pouco em janeiro, recuou em fevereiro. Só se observa recuperação mais robusta no comércio quando a comparação é feita em relação aos primeiros meses de 2017, ocasião em que a base de comparação era muito baixa, dado que o setor tinha recuado durante praticamente dois anos seguidos.



Adriana Marcolino

DIEESE




Data: 11/05/2018

 
     

 

 

 

 


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